Surrealismo

















A tentação de Santo Antônio, Salvador Dalí.


O Surrealismo surgiu na França, após a Primeira Guerra Mundial, em 1924, quando o Manifesto do Surrealismo foi publicado por André Breton, ex-integrante dos ideais do Dadaísmo. O manifesto trazia intrínseco concepções freudianas, ligadas à psicanálise e ao subconsciente. O próprio Breton assim denomina o Surrealismo:

"SURREALISMO, s.m. Automatismo psíquico em estado puro mediante o qual se propõe exprimir, verbalmente, por escrito, ou por qualquer outro meio, o funcionamento do pensamento. Ditado do pensamento, suspenso qualquer controle exercido pela razão, alheio a qualquer preocupação estética ou moral."

Alguns pintores também aderiram ao Surrealismo, como Salvador Dalí e René Magritte.
De acordo com os artistas surrealistas, a arte deve fluir a partir do inconsciente, sem qualquer controle da razão, o pensamento deve acontecer e ser expressado livre de qualquer influência exterior ou lógica. Está presente nas obras surrealistas: a fantasia, o devaneio e a loucura.

As obras literárias seguiam o procedimento de que as palavras deveriam ser escritas conforme viessem ao pensamento, sem seguir nenhuma estrutura coerente.

Nas artes plásticas, o artista espanhol Salvador Dali foi quem mais externou o universo surrealista. São temas marcantes de sua obra: a sexualidade, a angústia, as frustrações, os traumas, a memória, o tempo, o sono, o sonho.

O Surrealismo divide-se em comunistas e não comunistas quando André Breton adere aos ideais marxistas.

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